Ontem dois marroquinos foram presos na Itália. De acordo com as autoridades italianas, ambos estariam preparando um ataque terrorista em Milão, e teriam conexões com a rede terrorista de Osama Bin Laden.
Imediatamente a Lega Nord, partido da base do governo Sílvio Berslusconi, através do deputado Roberto Cota, líder da Lega Nord na Câmara, protocolou um pedido de moratória na construção de mesquitas e centros espirituais islâmicos.A mensagem diz o seguinte :" Pedimos uma moratória por tempo indeterminado no que concerne a construção de novas mesquitas e supostos centros culturais até a aprovação pelo Parlamento de uma lei que regulamente a construção de edifícios de culto.Apresentaremos um moção parlamentar com tal objetivo."
Sinceramente eu não sei o que será da Itália. Não tenho estômago para ficar comentando esse tipo de noticia. Meses atrás, aqui perto de Veneza um grupo de muçulmanos, depois de meses procurando, conseguiu finalmente achar um prédio que poderia servir de Mesquita. O prédio tinha sido no passado um bordel, mas era a única opção, então eles decidiram comprar mesmo assim. Porém dias antes do fechamento do negocio o prefeito da cidade fez uma oferta maior e comprou o prédio. Ate hoje o antigo bordel està
desativado, a prefeitura não fez absolutamente nada com o antigo edifício.
Abaixo três vídeos de Cat Stevens/Yusuf Islam em homenagem a Roberto Cota.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Holywood e a Política Americana
O que vai abaixo è um texto de André Bezamat. André è estudante de Relacoes Internacionais na Puc-Mg. Certamente ele serà um dos grandes analistas internacionais brasileiro. Tomara que o Brasil nao o estrague. O problema do Brasil è que o nível è tão ruim que acabamos acomodando.
Holywood e a Política Americana
Andrè Bezamat
Acompanhei essas última eleições americanas diariamente,desde as disputadas prévias do partido democrata ao discurso de fechamento,muito emocionante e bem elaborado por sinal,de Barack Obama(aliás,como todos os seus costumam ser). Devo admitir que todo o trajeto,tendo Obama como o principal protagonista, foi muito excitante! Começando quando o senador negro de ilinois,que ninguém colocava fé alguma,largou um pouco atrás da tão temida e já tida por muitos a futura presidente,Hillary Clinton. Aliás,independente de Obama,um negro,jovem,com passado um tanto quanto ''cheio de aventuras'',um sujeito globalizado,que tem hussein no nome,filho de keniano,que já morou na indonésia e supostamente nasceu no Havaí, ter entrado na corrida presidencial,só a participação de uma mulher, com o passado de Hillary,ex mulher de um presidente(que mesmo com todas as críticas que já recebeu durante sua longa presidência, era um homem que também possui um certo carisma,de uma fala invejável, um ar boa pinta e fama de garanhão) e que tomou um chifre aos olhos do mundo inteiro, depois se recuperou e se elegeu senadora por Nova York,já dava uma emoção interessante à iniciada corrida para presidência.
Obama e Hillary nos proporcionaram um confronto que foi realmente de tirar o fôlego. Ele como o azarão que ameaçava desbancar o clã dos Clinton, e ela aquela mulher do século 21 que nunca desiste,como nós brasileiros! Parecia a disputa para presidência,antes mesmo de começar a verdadeira,que prometia ser ainda mais sangrenta. Assistindo a tudo isso dá até vergonha de ver o modo como nossos partidos aqui escolhem seus candidatos. Imaginem Serra e Aécio em 2010 andando pelo Brasil afora e debatendo na record sobre quem seria melhor candidato do PSDB? Agora abram os olhos,isso é pura viagem mesmo!
Acabou a tão desesperada guerra, e sabíamos então quem seriam os candidatos: Obama e John Mcain! Esse último , um cidadão com história,que já ficou preso nas masmorras de Hanoi e sofreu o pão que o diabo amassou nas mãos dos comunista vietnamitas que não brincavam em serviço. Esse homem,um velho,que não possui destreza em certos movimentos corporais,de fala um tanto quanto presa,sem desenvoltura,mas que era um herói nacional e que levava anos de bagagem política nas costas,tinha pela frente a hercúlea missão de derrotar a mais nova sensação americana e mundial. A Paris Hilton do meio político.
Para ajuda-lo em tal missão,nosso bravo xerife do arizona recruta uma outra figura muito interessante: a governadora do Alasca(aquele estado de grande peso econômico que do quintal de qualquer casa se pode avistar a Russia,sabe?)Sara Pahlin.A caipira de valores super conservadores,que não tinha passaporte,uma mãezona e que estava pronta para bater de frente com quem quer que fosse.
Esses personangens todos estavam em um cenário um tanto quanto anormal também. Além de um conflito militar ocorrer ''do nada'' entre a Rússia e a Geórgia,o mundo se viu no meio de uma catástrofe ecônomica sem precedentes. Mas poderia um negro ser eleito o homem mais poderoso do mundo? Será que os americanos estavam preparados para isso?
Não faltou quem ajudasse nosso mocinho protagonista Obama a superar isso tudo e chegar lá. Primeiros aliados: a imprensa, liderados pelos generais new york times e washington post, que não deixaram que notícias que sujassem a imagem de bom moço de Obama fossem levadas a sério.Segundo aliado:o destino,que arrebentou o já destroçado governo repúblicano do presidente George W Bush com a tal crise financeira.
Não faltou aquelas pontas cômicas que arrancam risadas das platéias.Alguém quer personagem mais cômico que o saudoso pastor que falou que o 11 de setembro foi culpa dos próprios americanos? E do mafioso que financiou os estudos de Obama? E do terrorista que escreveu aquela maravilhosa obra SONHOS DO MEU PAI?
Enfim,relembrando toda essa trajetória da campanha presidencial dos Estados Unidos,me sinto como se tivesse visto um filme. Um filme muito bom,por sinal! Com personagens interessantes e engraçados,e o iluminado vencendo no final,depois de tantos percalços,contra uma megera malvada e prepotente e os falcões repúblicanos virulentos do establishment no final!
Para finalizar,como todo filme bom que se preze, pude ver o special one no fim,convidar sua dear friend,Hillary Rodham Clinton,para ser sua mais nova Condoleeza Rice! Final feliz para todos,ele o homem mais poderoso do mundo, ela,como sempre quis(e como nós,não desiste nunca)a mulher mais poderosa do mundo.
Holywood e a Política Americana
Andrè Bezamat
Acompanhei essas última eleições americanas diariamente,desde as disputadas prévias do partido democrata ao discurso de fechamento,muito emocionante e bem elaborado por sinal,de Barack Obama(aliás,como todos os seus costumam ser). Devo admitir que todo o trajeto,tendo Obama como o principal protagonista, foi muito excitante! Começando quando o senador negro de ilinois,que ninguém colocava fé alguma,largou um pouco atrás da tão temida e já tida por muitos a futura presidente,Hillary Clinton. Aliás,independente de Obama,um negro,jovem,com passado um tanto quanto ''cheio de aventuras'',um sujeito globalizado,que tem hussein no nome,filho de keniano,que já morou na indonésia e supostamente nasceu no Havaí, ter entrado na corrida presidencial,só a participação de uma mulher, com o passado de Hillary,ex mulher de um presidente(que mesmo com todas as críticas que já recebeu durante sua longa presidência, era um homem que também possui um certo carisma,de uma fala invejável, um ar boa pinta e fama de garanhão) e que tomou um chifre aos olhos do mundo inteiro, depois se recuperou e se elegeu senadora por Nova York,já dava uma emoção interessante à iniciada corrida para presidência.
Obama e Hillary nos proporcionaram um confronto que foi realmente de tirar o fôlego. Ele como o azarão que ameaçava desbancar o clã dos Clinton, e ela aquela mulher do século 21 que nunca desiste,como nós brasileiros! Parecia a disputa para presidência,antes mesmo de começar a verdadeira,que prometia ser ainda mais sangrenta. Assistindo a tudo isso dá até vergonha de ver o modo como nossos partidos aqui escolhem seus candidatos. Imaginem Serra e Aécio em 2010 andando pelo Brasil afora e debatendo na record sobre quem seria melhor candidato do PSDB? Agora abram os olhos,isso é pura viagem mesmo!
Acabou a tão desesperada guerra, e sabíamos então quem seriam os candidatos: Obama e John Mcain! Esse último , um cidadão com história,que já ficou preso nas masmorras de Hanoi e sofreu o pão que o diabo amassou nas mãos dos comunista vietnamitas que não brincavam em serviço. Esse homem,um velho,que não possui destreza em certos movimentos corporais,de fala um tanto quanto presa,sem desenvoltura,mas que era um herói nacional e que levava anos de bagagem política nas costas,tinha pela frente a hercúlea missão de derrotar a mais nova sensação americana e mundial. A Paris Hilton do meio político.
Para ajuda-lo em tal missão,nosso bravo xerife do arizona recruta uma outra figura muito interessante: a governadora do Alasca(aquele estado de grande peso econômico que do quintal de qualquer casa se pode avistar a Russia,sabe?)Sara Pahlin.A caipira de valores super conservadores,que não tinha passaporte,uma mãezona e que estava pronta para bater de frente com quem quer que fosse.
Esses personangens todos estavam em um cenário um tanto quanto anormal também. Além de um conflito militar ocorrer ''do nada'' entre a Rússia e a Geórgia,o mundo se viu no meio de uma catástrofe ecônomica sem precedentes. Mas poderia um negro ser eleito o homem mais poderoso do mundo? Será que os americanos estavam preparados para isso?
Não faltou quem ajudasse nosso mocinho protagonista Obama a superar isso tudo e chegar lá. Primeiros aliados: a imprensa, liderados pelos generais new york times e washington post, que não deixaram que notícias que sujassem a imagem de bom moço de Obama fossem levadas a sério.Segundo aliado:o destino,que arrebentou o já destroçado governo repúblicano do presidente George W Bush com a tal crise financeira.
Não faltou aquelas pontas cômicas que arrancam risadas das platéias.Alguém quer personagem mais cômico que o saudoso pastor que falou que o 11 de setembro foi culpa dos próprios americanos? E do mafioso que financiou os estudos de Obama? E do terrorista que escreveu aquela maravilhosa obra SONHOS DO MEU PAI?
Enfim,relembrando toda essa trajetória da campanha presidencial dos Estados Unidos,me sinto como se tivesse visto um filme. Um filme muito bom,por sinal! Com personagens interessantes e engraçados,e o iluminado vencendo no final,depois de tantos percalços,contra uma megera malvada e prepotente e os falcões repúblicanos virulentos do establishment no final!
Para finalizar,como todo filme bom que se preze, pude ver o special one no fim,convidar sua dear friend,Hillary Rodham Clinton,para ser sua mais nova Condoleeza Rice! Final feliz para todos,ele o homem mais poderoso do mundo, ela,como sempre quis(e como nós,não desiste nunca)a mulher mais poderosa do mundo.
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